sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Obra de Antônio José Avelãs Nunes - Uma introdução à economia política


O trecho abaixo é um resumo de uma determinada parte do livro "Uma introdução econômica e política" de Antônio José Avelãs Nunes acerca da Globalização:

.
Os povos colonizados foram as grandes vítimas destas duas ondas de mundialização e globalização. [...] Eles pagam, com a sua "dependência", com o seu "desenvolvimento impedido", uma parte importante dos custos do desenvolvimento das potências capitalistas e da sua 'sociedade abundância'. [...] é um mundo em que "o sol nunca se põe no império da Coca-Cola". (p. 227)
[...]
[...] marcado pela afirmação decisiva dos 'aparelhos ideológicos' como instrumento de domínio por parte dos produtores da ideologia dominante, a ideologia do 'pensamento único', a ideologia da massificação dos padrões de consumo, dos padrões de felicidade, a ideologia que impõe a 'sociedade de consumo' como paradigma de desenvolvimento, a ideologia que pretende anular as culturas e as identidades nacionais. (p. 227)
[...]
Em 2001, em Porto Alegre, aconteceu o Fórum Social Mundial onde se afirmou o direito dos povos a organizarem-se livremente em vastas comunidades de nações solidárias, com o objetivo de evitar o domínio dos mais poderosos sobre os mais fracos, o direito de se protegerem por meio de barreiras de preferências comunitárias. Defendeu o direito dos povos à proteção das suas atividades vitais, o direito à livre escolha do modo de valorizar o seu território e os seus recursos, o direito a promover e a preservar a sua auto-suficiência alimentar. O Fórum rejeitou a lógica globalizadora que reduz à dimensão de simples mercadorias os valores sociais, as culturas e todos os valores que constituem a essência da identidade dos povos. (p. 236 e 237)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Segurança nos transportes. Não nos públicos

Esse micro-texto deveria ser chamado de "filosofando ou questionando" o sistema.
.
Pensem: Por que as autoridades têm tanta preocupação com a integridade física das pessoas que andam em automóveis, exigindo que se use cinto de segurança mesmo dentro das cidades, não podendo se transportar mais do que cinco pessoas no carro, e, no entanto, os governantes não se preocupam com as pessoas que andam de transporte público?
.
Quantos andam com suas integridades físicas e morais esmagadas dentro de ônibus que mais parecem estar transportando animais? São muitos. Só a integridade de quem anda em automóvel importa?
.
E engraçado, são justamente os cidadãos que andam de transporte público os que não congestionam as ruas e estradas, que menos poluem o meio ambiente e são os que mais sofrem.